terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A arte da guerra - Sun Tzu - aplicado à campanha eleitoral

Passo a transcrever trechos do A ARTE DA GUERRA, que serão interpretados segundo as situações e necessidades que surgem em uma campanha eleitoral. Eleição é Guerra, afirma Carlos Augusto MANHANELLI, presidente da ABCOP (Associação Brasileira de Consultores Políticos). Realmente toda eleição é uma sucessa de batalhas que se travam na luta pelo voto do eleitor. Vence quem ganhar o maior número de batalhas. Esse livrinho escrito pelo chinês SUN TZU há 2500 anos nos traz em seus verbetes verdades que se aplicam ainda hoje a todas as guerras e batalhas, inclusive as eleitorais.

A ARTE DA GUERRA

A arte da guerra é de importância vital para o Estado. É uma questão de vida ou morte, um caminho tanto para a segurança como para a ruína. Assim, em nenhuma circunstância deve ser negligenciada .
E temina:
Dessa maneira, apenas o governante esclarecido e o general criterioso usarão as mais dotadas inteligências do exército para a espionagem, obtendo, dessa forma, grandes resultados...
Como em O PRINCIPE, de Maquiavel, e O LIVRO DOS CINCO CÍRCULO, de Myiamoto Musashi, as verdades de Sun Tzu, publicadas aqui, podem, da mesmo forma, mostrar o caminho da vitória em todas as espécies de conflitos, comerciais, políticos...
I
PREPARAÇÃO DOS PLANOS
O general que vence uma batalha fez muitos cálculos no seu templo antes de ser travado o combate. O general que perde uma batalha fez poucos cálculos antes. Portanto, fazer muitos cálculos conduz à vitória e poucos, à derrota...

II
GUERRA EFETIVA
O valor do tempo - isto é, estar ligeiramente adiante de seu adversário- vale mais que a superioridade numérica ou os cáculos mais perfeitos com relação ao abastecimento...

III
A ESPADA EMBAINHADA
Portanto a mais perfeita forma de comandar é impedir os planos do inimigo; depois impedir a junção de suas forças;a seguir atacar o exército inimigo no próprio campo....
Um hábil empregador de homens usará o prudente, o bravo, o cobiçoso e o burro. Pois o prudente terá prazer em aplicar seu mérito, o bravo sua coragem em ação, o cobiçoso é rapido em tirar vantagens e o burro não teme a morte.
Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas.

IV
TATICAS
A garantia de não sermos derrotados está em nossas mãos, porém a oportunidade de derrotar o inimigo é fornecida pelo próprio inimigo
Ver a vitória apenas quando ela está ao alcance da vista da ralé não é o maximo da superioridade... O verdadeiro mérito é planejar secretamente... fruatrar as intenções do inimigo e impedir seus planos, de maneira aque finalmente, o dia possa ser ganho sem o derramamento de uma gota de sangue...
 Por isso, o guerreiro hábil coloca-se numa posição que torna a derrota impossível e não perde a ocasião de aniquilar o inimigo.
V
ENERGIA
O guerreiro inteligente procurao efeito da enrgia combinada e não exige muito dos individuos.Leva em conta o talento de cada um e utiliza cada homem de acordo com sua capacidade.Não exige perfeição dos sem talentos
IV
PONTOS FRACOS E FORTES
Assim sendo, os lugares a serem atacados são exatamente os que o inimigo não pode defender....
O que o vulgo não pode compreender é como a vitória pode ser obtida por ele a partir das próprias táticas do inimigo
O local onde pretendemos lutar não deve ser revelado, pois assim o inimigo terá de se preparar contra um possível ataque em varios pontos diferentes...

VII
MANOBRAS
Manobrar um exército é vantajoso, manobrar uma multidão indisciplinada, perigoso demais.
Não podemos participr de alianças até estarmos a par dos objetivos dos nossos vizinhos.... Quando cercar um exército, deixe uma saída livre. Isso não significa que permita ao inimigo fugir.O objetivo é faze-lo acreditar que é um caminho de segurança, evitando que lute com  a coragem do desespero, pois não se deve pressionar demais um inimigo desesperado.

VIII
VARIAÇÃO DE TÁTICAS
Não se demore em posições perigosamente isoladas. Em situação de cerco, deve recorrer a estratagemas. Numa posição desesperada, deve lutar.Há estradas que não devem ser percorridas e cidades que não devem ser citiadas.
A arte da guerra nos ensina a não confiar na probabilidade de o inimigo não vir, mas na nossa presteza em recebê-lo; não há chance de ele não atacar, mas em vez disso, no fato de que tornamos nossa posição invulnerável.

IX
O EXÉRCITO EM MARCHA
Proposta de paz desacompanhadas de um pacto juramentado indicam uma conspiração....Começar com empáfia para, depois, temer o número de inimigos, demonstra uma total falta de inteligência.....  Arte de dar ordens não é procurar retificar pequenos erros nem ser dominado por pequenas dúvidas. A vacilação e a meticulosidade exagerada são meios mais eficazes de solapar a confiança de um exército.

X
TERRENO
Quando os soldados rasos são muito fortes e seus oficiais muito fracos, o resultado é a insubordinação.Quando os oficiais são muito fortes e os soldados rasos são muito fracos o resultado é o colapso.
Ha seis formas de atrair a derrota; negligenciar o cálculo da força do inimigo, falta de autoridade; treinamento imperfeito; ira injustificada,treinamento imperfeito, falta de disciplina e incapacidade de usar homens escolhidos.

XI
AS NOVE SITUAÇÕES
O tático habilidoso pode ser comparado à shuai-jan. A shuai-jan é uma cobra encontrada nas montanhas de Ch'ang. Atingida na cabeça reage com o rabo; atacada no rabo, responde com acabeça, agredida no meio, ataca com a cabeça e o rabo.
O general habilidoso conduz seu exército como se estivesse levando um único homem

XII
ATAQUE PELO FOGO
Há cinco maneiras de atacar com fogo.A primeira é queimar os soldados em seus acampamentos; a segunda é queimar armazéns; a terceira é queimar combois de mantimentos; a quarta é queimar arsenai e paióis; a quinta é lançar fogo continuamente sobre o inimigo.

XIII
O EMPREGO DE ESPIÕES
Ter espiões internos, significa usar os funcionários do inimigo.Homens direitos que foram rebaixados,criminosos que sofreram penas,também concumbinas favoritas gananciosas de ouro; homens ofendidos por estarem em posições subalternas ou preteridos na distribuição de cargos, outro ansiosos para que seu lado seja derrotado...Ter espioes convertidos que dizer apoderar-se de espiões do inimigo e emprega-los  para nossos proprios fins; fazendo subornos......Dessa maneira apenas o governante esclarecido e o general criterioso usrão as mais dotadas inteligências do exército para espionagem, obtendo dessa forma, grandes resultados.

Espero que tenham apreciado a leitura!


























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